quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Megafusões de empresas elétricas estão em negociação para 2011*


De acordo com reportagem publicada hoje na Folha de S. Paulo, em 2011 a Cemig negocia com os portugueses da EDP a compra da Bandeirantes  (distribuidora de energia no Vale do Paraíba  - SP) e Escelsa (distribuidora do Espirito Santo). Além disso, a Companhia Energética de Minas Gerais negocia também com os Espanhóis da Endesa o controle da Ampla (responsável pela distribuição no Rio de Janeiro) e da Coelce (do Ceará). Se tais planos forem consolidados, a Cemig distribuiria mais energia do que gera Itaipu Binacional, a segunda maior hidrelétrica do mundo e concentraria quase um terço da distribuição do país.

A empresa CPFL Energia também deve tentar fusões em 2011, o acordo ocorrerá com a empresa Neoenergia, grupo responsável pela geração e distribuição de eletricidade na Bahia, Pernambuco e Rio Grande do Norte. Neste caso, se os rumores se confirmarem, a CPFL criaria um grupo de 16,2 % de controle no mercado de distribuição de energia. 

Se todas as transações se concretizarem, Cemig e CPFL controlariam 42% da energia do país. 

*com informações do jornal Folha de S. Paulo do dia 30 de dezembro de 2010.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Rizal realiza bingo de confraternização


Para comemorar o final do ano, a Rizal de Pouso Alegre promoveu um bingo  com churrasco para todos os colaboradores da empresa. O evento que aconteceu no último dia 10 na sede da Rizal, premiou os funcionários com bicicletas, televisores LCD, eletrodomésticos etc.Abaixo, algumas fotos do evento. 












 

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Rizal realiza atualizações do ASTA


Na reunião foram trocadas experiências e discutidas medidas
para garantir a eficiência do ASTA

 O ASTA (abrir, sinalizar, testar e aterrar) é o procedimento mais importante para garantir a segurança no trabalho de construções elétricas. Devido à importância do procedimento, a Rizal promove a cada seis meses a reciclagem do ASTA que consiste em uma palestra onde são discutidas as possíveis falhas em uma das etapas do processo, apresentadas os incidentes ou acidentes que ocorreram durante o período e transmitidas novas orientações aos eletricistas. 

A última reunião aconteceu no dia 2 de dezembro na própria sede da empresa Rizal/Tríplice de Pouso Alegre. Na ocasião, os eletricistas comentaram sobre suas experiências e sobre como realizar o processo ASTA corretamente, principalmente o aterramento que é uma das etapas essenciais para anular o risco de choque elétrico. O técnico de segurança da empresa, Fernando Henrique Melo Floriano que coordenou a palestra,  orientou os eletricista para sempre ficarem atentos com a conservação dos equipamentos de proteção individual (EPIs) e no caso de equipamentos velhos, comunicar sempre a empresa para que esta possa substituí-los por novos.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

As evoluções no trabalho elétrico

Antônio Clarete, diz que os equipamentos de
segurança evoluiram e se aprimoraram ao longo
dos anos


A melhoria nos equi­pamentos de segurança. De acordo com o eletricista, An­tônio Clarete da Silva, esta foi a maior evolução no trabalho com eletricidade em todos os 27 anos em que atua no ramo de construções elétricas. Na empresa desde 2004, Silva co­meçou na profissão de ajudan­te na década de 80, depois se tornou eletricista e, atualmente é supervisor de obras na Rizal.

O assunto que permeia nossa conversa é a evolução na segurança. Antônio Clarete, ou simplesmente Coelho, como é conhecido na empresa, conta que já passou por muitas situa­ções complicadas no passado, devido à falta de segurança no trabalho. A maior delas era a falta de transporte adequado. Na empresa em que aprendeu tudo que sabe hoje, o supervi­sor de obras enfrentava proble­mas de falta de segurança no transporte, nos equipamentos de proteção individual e na falta de comunicação. Ele diz que a culpa não era da empresa, mas sim das tecnologias e metodo­logias da construção elétrica, que eram rudimentares e não ofereciam eficiência na segu­rança. “Naquela época a gente vivia desamparado, no cami­nhão, viajávamos sentados nos postes ou por cima das ferra­mentas. Nem telefone a gente tinha. Para fazer ligações era só no orelhão, por meio de fi­chas”.

Quando veio de uma pequena cidade rural para tra­balhar e ajudar a família, Co­elho começou como ajudante e, graças à curiosidade e for­ça de vontade, foi aprenden­do e subindo de cargo rapida­mente. Aprender o serviço era complicado, não existia nem equipamentos para realizar o treinamento. Aliás, não existia nem treinamen­to. “Tínhamos que nos esforçar pra apren­der, porque se agente aprendesse o serviço, o salário melhorava”, conta.

Quanto à maior dificuldade já enfren­tada, Coelho diz que a chuva sempre foi um grande obstáculo. Para ilustrar ele diz: “Imagine você lá no alto da serra, longe de casa e começa aquele temporal, terra, trovão, relâmpago... Você já teve dificuldade para subir com terra seca e pra descer? Então a responsabilidade é muito grande, mas a experiência conta mui­to nesse caso. Graças à Deus, nesses 20 anos nunca presenciei um acidente grave na mesma equipe.”

Após anos de experiên­cia Coelho diz que hoje é mui­to prazeroso trabalhar na área elétrica, porque além de ser to­talmente seguro, a comunica­ção e o planejamento adequa­do contribuem para a perfeição do serviço. Paciência e segu­rança para ele são o segredo do sucesso e da eficiência no trabalho de construção elétrica.


Centro de treinamento aperfeiçoa trabalho do eletricista

Eletricis­tas fazendo ma­nutenção em postes dentro da empresa. Esta é a rotina do cen­tro de treinamen­to da Tríplice/Ri­zal de Pouso Alegre, que tem como objetivo capacitar e aper­feiçoar o traba­lho deste profis­sional por meio de um curso prático de 160 horas. A atividade é totalmente supervi­sionada por um eletri­cista experiente e um técnico em seguran­ça do trabalho. Nela o eletricista pratica as di­versas etapas da cons­trução de redes elétri­cas como aterramento, abertura e fechamento de chave, escalada em postes,etc.

Além de contri­buir com a segurança e com a formação técnica do cola­borador, o centro de treinamento de Pouso Alegre é uma porta de entrada para in­gressar na profis­são de eletricista, pois mesmo que o funcionário co­mece na empresa como ajudante, quando se sentir preparado, pode realizar o curso de 160 horas, comprovar sua eficácia e se tornar um eletricista C.

Outras filiais da Rizal também utilizam o campo de treinamen­to para formar novos eletricistas e aperfei­çoar o trabalho de re­cém contratados. É a Rizal preocupada com a qualificação dos co­laboradores e com a qualidade dos serviços realizados.
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Votação estabelece sistema de participação de lucros


Com o novo sistema de participação de lucros, o funcionário recebe a cada três meses o salário junto com a soma dos trabalhos reali­zados que ultrapassarem a meta de produção mensal da equipe. Explicando melhor: se a equipe tem uma meta de produção mensal de 50 US (unidade de medida utilizada como va­lor de serviços realizados) e ela produz 65, por exemplo, as 15 US que ultrapassaram a meta, são somadas e seu valor em dinheiro é dividi­do entre os integrantes da equipe. No final do terceiro mês, o funcionário recebe a soma total de todo o valor em US (convetido em reais) que ultrapassou seu objetivo naquele trimestre. 

O PLR (participação de lucros por resul­tado) adotado pela Tríplice/Rizal de Pouso Ale­gre e de Itajubá, foi aprovado em assembleia no dia cinco de outubro, na sede da empresa sob mediação do representante do Sindicato dos Trabalhadores – Sintracom Sul Minas. A possi­bilidade de implantação do sistema foi colocada em votação, juntamente com os resultados da Rizal de Itajubá, foram 70% dos votos a favor.

O Presidente do Sintracom, Maurício As­sis, diz que decidir novas medidas a partir de uma votação, como nesse caso, é importante para “trazer democracia e transparência às de­cisões que o sindicato e a empresa tenham to­mado”.